Pele, pelo e unha.
Enviar as amostras em placas de Petri ou frascos estéreis, bem vedados e a temperatura ambiente em até 14 dias.
O resultado está disponível em até 15dias após a chegada do material no laboratório.
Biopsias de tecidos ou órgãos, liquor, líquidos estéreis, escarro, mucosas, orifícios naturais, lavado brônquico, aspirados de secreções, punções, esperma e urina.
Escarro: Orientar o paciente da importância da coleta do escarro e não da saliva. As amostras de saliva são impróprias para análise bacteriológica, pois não representam o processo infeccioso. Colher somente uma amostra por dia, se possível o primeiro escarro da manhã, antes da ingestão de alimentos. Orientar o paciente para escovar os dentes, somente com água (não utilizar pasta dental) e enxaguar a boca várias vezes, inclusive com gargarejos. Respirar fundo, várias vezes e tossir profundamente, recolhendo a amostra em um frasco de boca larga. Se o material obtido for escasso, coletar a amostra depois de nebulização. Encaminhar imediatamente ao laboratório.
Urina: orientar o paciente a higienizar a região geniturinária externa com água e sabão neutro, colhe-se uma amostra de cerca de 20-30ml do jato intermediário (médio) da urina em frasco estéril.
Aspirados de secreções (feridas abscessos e exsudatos): O termo “secreção de ferida” não é apropriado como informação da origem do material coletado. O sítio anatômico específico, bem como as informações adicionais (material de ferida superficial ou profunda), são extremamente valiosos para o laboratório, auxiliando na interpretação dos resultados. As margens e superfície da lesão devem ser descontaminadas com solução de povidine iodine (PVPI) e soro fisiológico (metade/metade). Proceder à limpeza com solução fisiológica. Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida, utilizando-se, de preferência, aspirado com seringa e agulha. Quando a punção com agulha não for possível, aspirar o material somente com seringa tipo insulina. Swabs (menos recomendados) serão utilizados quando os procedimentos acima citados não forem possíveis. A escarificação das bordas após antissepsia pode produzir material seroso que é adequado para cultura.
Mucosas, orifícios naturais e secreções diversas: utiliza-se swab estéril, colhendo-se no mínimo duas amostras de cada lesão encontrada (uma para o exame direto e outra para o cultivo). Casos particulares:
Boca: se a lesão for vegetativa ou ulcerada, deve-se fazer uma biópsia ou raspagem com cureta dermatológica;
Ânus: se a lesão for escamosa, deve-se coletar as escamas da periferia da lesão; em caso de lesão ulcerada deve ser feita curetagem;
Vagina: coletam-se dois swabs da região do fundo de saco e da endocérvix.
OBS: Os outros materiais são coletados pelos médicos e enviados ao laboratório. Toda biópsia deve ser encaminhada em solução salina. Os frascos de acondicionamento devem ser estéreis.
Os frascos devem ser bem vedados e embalados e embalados com saco plástico para envio. Os swabs devem ser acondicionados em solução salina.
Os swabs devem ser refrigerados entre 2 e 8°C e enviados no máximo em 24hs.
Liquor e outros líquidos estéreis: até 1 dia em temperatura ambiente, não refrigerar.
Escarro, aspirado traqueal e lavado brônquico: até dois dias refrigerados entre 2 e 8°C.
Esperma: enviar material in natura em frasco estéril refrigerado entre 2 e 8°C no prazo de 48hs.
O resultado está disponível em até 30dias após a chegada do material no laboratório.
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